Após mais de três anos de seu lançamento oficial no resto do mundo, o Nintendo Switch será lançado de forma oficial no Brasil em 18 de setembro. A revelação do lançamento ocorreu nesta sexta-feira (04), através dos canais oficiais da Nintendo.
O valor sugerido para a venda no varejo é de R$2.999, disponíveis em duas cores disponíveis: uma que traz os controles Joy-Con no padrão cinza-chumbo e outra versão com as cores azul e vermelho.
As lojas selecionadas para a venda oficial do console são as Lojas Americanas e Magazine Luiza, para quem pretende fazer a compra diretamente em uma unidade comercial, ou através de suas lojas onlines, Americanas.com.br, Magazineluiza.com.br e também através do e-commerce Submarino.com.br.
Além do console, alguns acessórios também serão disponibilizados de forma oficial no país, como o Pro Controller, que custará R$469, além de pares sobressalentes de Joy-Con, por R$499. As cores dos Joy-Con extras disponíveis são rosa neon e verde neon, e o tradicional vermelho neon e azul neon.
A versão que chega oficialmente no mercado brasileiro já é a versão revisada, lançado no ano passado, que traz uma melhoria considerável na duração da bateria. Além disso, a Nintendo também já se manifestou favorável ao lançamento da versão Lite do Nintendo Switch, em 2021. Porém, ainda não há uma janela de lançamento confirmada para a versão totalmente portátil do console.
A chegada do Switch oficialmente ao Brasil marca o retorno da empresa ao mercado nacional, após cinco anos ausentes, quando a empresa anunciou que deixaria de comercializar produtos de forma oficial, além de prestar suporte técnico para seus equipamentos.
Na época, o diretor da Nintendo para a América Latina, Bill van Zyll, disse que o motivo da saída da companhia do país se deu por conta da alta carga tributária, que tornavam o modelo de negócios e de distribuição da empresa “insustentáveis”. De lá pra cá, vários rumores apontavam para um retorno da empresa, mas todos, sem qualquer confirmação concreta de que a empresa estava disposta a retornar oficialmente ao país.
O retorno da Nintendo ao Brasil também se pauta no mesmo argumento sobre impostos. Porém, com a redução de alguns deles, que facilitaram a importação de consoles para o mercado interno, tornaram o ambiente mais atrativos para que a Nintendo pudesse novamente investir no mercado nacional, indicando que sim, os consoles comercializados por aqui serão importados. A Nintendo “não considera” trazer uma linha de montagem do console para o Brasil – o que tornaria o preço do Switch mais em conta.
Além disso, a Nintendo também revelou que atuará de uma forma mais “direta” por aqui, atuando com distribuidoras parceiras, como a Ingram Micro Brasil e a Rcell, que conhecem bem o mercado e ajudarão na estruturação de longo prazo.
Em entrevista ao The Enemy, van Zyll disse que a seleção de parceiro foi feita de forma cuidadosa para que erros passados não se repitam.
“Nós estamos trabalhando com um modelo de distribuição simplificado e mais direto, nós selecionamos os parceiros cuidadosamente e queremos garantir que aprendemos com as experiências do passado, para que possamos construir algo que seja sustentável e que possamos expandir.”
Vale dizer que apesar deste retorno tímido da empresa, o lançamento do console não indica que os jogos lançados terão embalagens e conteúdo localizado para o público brasileiro, pois, de acordo com van Zyll, o foco da empresa será a distribuição de conteúdo digital, através da eShop brasileira, ou através de parceiros que comercialização de códigos de jogos.
“Isso está ligado à estrutura de custos, tarifas e impostos, e o impacto de cartuchos importados no Brasil. Nós estamos muito conscientes dos nossos preços e, em última instância, é do interesse de todos, e certamente da Nintendo, que é muito focada no consumidor, fazer da nossa experiência a mais acessível possível. A realidade atualmente é que jogos digitais poderão ser oferecidos a um preço mais acessível do que jogos em cartucho”.[via The Enemy].
Uma das principais demandas dos fãs da Nintendo é a localização de jogos para o público brasileiro, já que pouquíssimos títulos first party são traduzidos para o português. Na avaliação do diretor, a retomada de atividades no Brasil “cria uma pressão” na direção de jogos localizados. Porém, isso ainda é algo que segue sem qualquer previsão de acontecer.
“Isso é algo que tendemos a ser muito deliberados, queremos sempre fazer as coisas certas, de alta qualidade. E o desafio com a localização vai além da tradução, é acertar o contexto, acertar o humor, que algo que a Nintendo, tentando trazer essa qualidade para o consumidor, está muito focada e consciente”. [via The Enemy].
Com relação ao suporte técnico oferecido, van Zyll disse que a empresa está renovando o suporte técnico no país, com plataformas totalmente localizadas, no qual os consumidores poderão tirar dúvidas rápidas sobre as particularidades do console, além de revelar que a companhia já está com um centro de serviços em funcionamento, sendo este, responsável pelas demandas técnicas, como garantia e reparos técnicos.
Fonte: The Enemy
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