Video Games

“A produção de games japonesa está morta”, diz produtor de Tekken 7

Há alguns anos, a indústria de jogos nipônica parecia ter perdido o encanto em fazer grandes títulos como foi em outrora.
Mas, com o lançamento de jogos como “TLoZ: Breath of the Wild“, “Resident Evil 7: Biohazard“, “Final Fantasy XV” e outros títulos, a indústria japonesa parece ter voltado aos holofotes.

Porém, nem todos que partilham desse mercado, parece concordar com tal afirmação. Uma dessas pessoas, é Katsuhiro Harada, produtor de Tekken 7, que em uma recente entrevista ao site Finder, disse acreditar que o desenvolvimento de jogos japoneses tenha chegado ao seu fim.
O produtor também disse que apesar das coisas parecerem melhores, com tantos jogos de origem japonesa em evidência, não há como o mercado japonês competir com grandes franquias ocidentais.

Fui uma das primeiras pessoas, em meados dos anos 90, a dizer que a produção de jogos japoneses tinha chegado ao seu fim. Eu realmente não mudei meu posicionamento quanto à isso.
Alguns títulos recentes chegaram a ganhar uma grande notoriedade sim, mas houve um tempo em que o Japão era o melhor desenvolvedor de jogos.

Mas depois, as coisas mudaram, e apesar da notoriedade de alguns títulos nesses últimos anos, as coisas não mudaram muito. Se compararmos o atual Japão com os EUA em termo de desenvolvimento de jogos, os EUA possuem hoje mais produtores e mais recursos. A escala de visão e produção de um jogo são coisas com que o Japão de hoje não pode competir atualmente“, disse Harada.

Harada também disse que existem certos jogos que somente os japoneses sabem fazer bem, mas que duvida muito que isso seja suficiente para que o país volte ao topo.

Fonte: Eurogamer.pt

Vinícius Vidal Rosa

Ex-técnico em informática, jornalista formado e apaixonado por games e tecnologia. Faz do seu tempo livre, uma maneira de levar informação e falar sobre o que gosta.

Disqus Comments Loading...
Compartilhe
Publicado por
Vinícius Vidal Rosa

Posts recentes:

A.I.L.A – Análise (PS5)

Eu estive nos últimos dias jogando A.I.L.A, novo projeto do estúdio brasileiro Pulsatrix em parceria…

6 dias atrás

Master Lemon: The Quest for Iceland – Análise (PC)

“As palavras têm poder”. Eu lembro de incontáveis vezes que a minha mãe usava essa…

2 semanas atrás

Indika – Análise (Nintendo Switch)

 Quando eu vi Indika pela primeira vez, eu achei uma proposta interessante e ousada: um…

3 semanas atrás

Wuchang: Fallen Feathers – Análise (PS5)

Olha, é muito difícil eu usar esse espaço para tecer comentários ruins sobre jogos, com…

1 mês atrás

Neon Inferno – Análise (PC)

Imagine se em algum momento alguém tivesse uma brilhante ideia de misturar Contra, Metal Slug…

1 mês atrás

Silent Hill f – Análise (PC)

Quando Silent Hill f foi anunciado, durante uma conferência da Konami sobre a franquia, eu…

1 mês atrás

Este site utiliza cookies de terceiros para recompilar informação estatística sobre sua navegação. Se continuar a navegar, consideramos que aceita o uso.