Talvez uma das melhores uniões que ocorreu nos últimos tempos foi a compra da Id Software pela Bethesda. Títulos já antes consagrados como Doom e Wolfenstein ganharam uma nova roupagem, e foram muito bem recebidos tanto pela crítica como pelos fãs.
E com o lançamento de Wolfenstein II: The New Colossus batendo à porta, algo que chama bastante a atenção é como depois de anos, o jogo retorna nessa nova trajetória sem apelar para recursos como uma campanha multiplayer.
Sobre isso, o designer da Machine Games, Arcade Berg, diz que hoje em dia se um bom FPS quer sobreviver e ser rentável no mercado, seu foco não necessariamente tem que ser em uma boa trama, mas sim no oferecimento de recursos ao jogador.
Berg acredita que a baixa rentabilidade de jogos de tiro focados no singleplayer, se dá pela movimentação do mercado de jogos usados.
“Em uma perspectiva pessoal, um jogo multiplayer bom gera receita, por que as pessoas recomendam aos seus amigos para comprá-lo e jogar junto. Um jogo multiplayer para console, exige que a pessoa mantenha aquele game consigo, no caso dos jogos físicos. Já um jogo baseado em uma campanha principal, muito provavelmente assim que ele concluir aquela história, e nada mais for oferecido, ele irá se desfazer daquele jogo. E isso, não gera receita alguma para as desenvolvedoras“, disse Berg.
Para o designer, um dos fatores que mudou esse paradigma de jogos apenas com foco no singleplayer foi o acesso de mais pessoas à internet de alta velocidade, tornando a experiência de um jogo mais abrangente.
Sobre estúdios dedicados a jogos com uma campanha principal, Berg diz que muitos estúdios ainda abraçam essa estrutura por termos criativos.
“Muitos programadores adoram as campanhas singleplayer em termos criativos, como sempre adoraram, pois é uma oportunidade de se contar uma boa história.”
Wolfenstein 2: The New Colossus chega dia 27 de outubro para Xbox One, Playstation 4, PC e Nintendo Switch.
Fonte: Eurogamer
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