Mídia, mude seu discurso!

Marcelo Passaghini teria sido “influenciado” por “Assassin’s Creed” – Foto: Reprodução

Olá pessoal. Vendo os noticiários, mais uma vez nos deparamos com a falta de uma mídia especializada, e opinião de quem consome do mercado de jogos, para “prestar esclarecimentos às grandes massas”.
Preparei esse texto, pra expor minha opinião sobre esse contexto. Espero que apreciem, e por favor, comentem!

Mais uma vez, a novela se repete. Os holofotes da mídia ofuscam um crime brutal, onde o protagonista é um jovem garoto de 13 anos, que matou à sangue frio, sua família. Pai, mãe (estes, policiais), avó e tia são mortos com tiros de um revólver .40, e após retornar da escola, o garoto comete suicídio.

Mas você deve estar se perguntando, caro leitor: “Mais uma vez, por que? Por que foi um crime brutal, que terminou em vários inocentes mortos”? Bom, sim, e não.

E este não, é por que mais uma vez, a mídia deturpa a imagem dos videogames. Isso se deve, ao fato de que Marcelo Pesseghini, mudou sua foto do perfil do Facebook, para a foto de Ezio Auditore da Firenze (protagonista do game “Assassin’s Creed II, Brotherhood e Revelations”).

Sim, amigos! Eis que a nossa querida e amada imprensa (E LEIA ESSE TRECHO COM A MAIS PURA IRONIA QUE CONSEGUIR!) acusa que, ao invés do rapaz ter tido problemas com os pais, ou até mesmo, distúrbios psicológicos, é mais fácil culpar o jogo. E tudo por que?! Por que no jogo você MATA QUEM QUISER!!

Mas ai eu fico me perguntando: Por que a mídia, faz esse tipo de coisa?! E eu tenho algumas suspeitas, que são elas:
–  Ninguém do Governo (que coincidentemente, precisa da mídia), lucra com isso;
–  Por que a mídia especializada no Brasil, não tem espaço para uma réplica à acusação da midia da grande massa;
–  Por que as pessoas que consumem desse tipo de veículo midiático, não se preocupam em pesquisar a informação. A palavra é única, e não deve ser discordada.
–  Por que no Brasil, videogame não é mercado, e sim, produto consumido por crianças. E os investimentos nesse setor no Brasil, não beneficiam ninguém ao ponto, de fazer propagando pró-videogames.

Enfim meus amigos, isso é apenas um texto-desabafo. Por que eu não admito que esse veículo de entretenimento seja deturpado, uma vez que eu sou um grande consumidor, e nem por isso, tenho desejo de matar alguém.
Pessoas que fazem esse tipo de atrocidade, precisam é de tratamento. Não de bodes expiatórios, como os “pseudo-jornalistas da massa” adoram fazer. Por que é muito fácil culpar videogames, assim como as notas da escola são culpas dos “maus professores”. Os pais, são isentos de culpa no que seus filhos fazem.

E um último ressalto: Já há classificação indicativa nos jogos. Se seu filho consume um jogo para maiores, é por irresponsabilidade sua. Pai omisso, dá nisso.
Até mais. E uma semana de campeão.