A difícil vida de Geek/Nerd no Brasil


Passam-se os anos. Você fica mais velho, e tudo aquilo que lhe apetecia na infância ainda tem aquela graça que as ditas pessoas comuns dizem “Nossa! Mas isso é coisa de criança!”.

Geralmente quem não acompanha a cultura Geek, tende a dizer que TUDO É COISA DE CRIANÇA: Seus cards de Magic: The Gathering, seus Action Figure (E não bonequinho, OK?), seus games, seus mangás, seus livros sobre histórias de cavaleiros e lindas donzelas, acrescidos com uma pitada de dragões e magos.

Mas além de termos de conviver com essa árdua descriminação por termos um gosto atrativo pelo fantasioso, ainda temos que conviver com a dificuldade.

Uma vez, alguém disse que a tarefa mais árdua de um Geek é viver no Brasil. “Mas e por quê?”. Simples! Nossa importação desse tipo de conteúdo é paupérrima. E quando encontramos o produto em solo brasileiro, ele nos custa MUITA GRANA. O exemplo mais clássico: Acredito que alguns de vocês curtam CdZ. E alguns ainda colecionam os Cloth Myth  – Pra quem não sabe, é isso aqui:

Agora vem a pergunta: Quanto você gastou nessa beleza, pra tê-la na sua estante, matando de inveja aquele seu amigo Geek que viu todas as sagas de CdZ?

E esse nem é o pior fator. Ainda tem o fator “TEMPO”. Eu, como grande parte dos Nerds e Geeks, sou aficionado  por games. Minha paixão por video games não é de hoje. Mas confesso que quando você assume esse “vicio” para si, tem que ter em mente que seu tempo não será apenas dedicado para supri-lo.

Trabalha-se muito. As vezes, ganha-se o suficiente para comprar um jogo em um certo período de tempo (3 em 3 ou 6 em 6 meses), e devido as suas responsabilidades, você acaba gastando em algo que pode nem virá à usufruir. 

Ser fã de tudo isso é difícil. É um vício de poucos. Mas que felizmente, sempre se acha um tempinho (e um pouco de grana) pra alimentá-lo.